terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ensinamentos de Ramana Maharshi



Sri Ramana Maharshi ensinava que nós já somos o Eu Real, o ilimitado oceano de Ser-Consciência-Beatitude; que a iluminação está sempre presente em todos, agora mesmo, sendo que apenas a nossa ilusão de sermos uma alma individual (jiva), ou um ego, é que obscurece a consciência do nosso verdadeiro estado. Bhagavan apontava, assim, que todo o esforço espiritual é direcionado não para alcançar a Realização – pois esta já está perenemente presente – mas sim para afastar todos os obstáculos à percepção do nosso Ser.
Para Sri Ramana esses obstáculos não são reais ou substanciais, mas sim imaginários, produtos da mente. São meros conceitos, pensamentos. 


Explicava que todos esses pensamentos provêm de um pensamento raiz, do qual dependem, sendo que tal pensamento central é o ego, ou o que o Maharshi chamava de “pensamento-eu” (aham-vritti). Eliminando-se o ego (ahamkara), toda matriz da ilusão colapsa; o sofrimento e a limitação são banidos da vida irrevogavelmente. Dessa forma, a prática que ele aconselhava era a auto-inquirição, a prática de investigar a natureza e a origem desse pensamento-eu, o que é feito direcionando-se toda a nossa atenção para o sentimento interior “eu sou”, o sentimento não-dual de apenas ser. A ferramenta por ele criada foi a de utilizar a pergunta “quem sou eu?” ou “de onde eu venho?” para trazer a mente de volta à inquirição toda vez que ela se desviasse rumo aos pensamentos ou percepções sensoriais. Com isso, o ego, que sobrevive apenas na dualidade, fica impedido de se conectar com qualquer outro pensamento ou conceito – tais como “eu sou isso”, “eu sou aquilo”, “eu sou assim, e não daquele jeito”, “eu faço isso”, “eu sei aquilo”, etc. – o que o força a retornar para a sua origem, o Eu Real, que é pura Consciência não-dual. Como alternativa a este caminho, Bhagavan ensinava que a entrega completa a Deus, ao Guru, ou ao Eu Real, também tem o mesmo efeito de extinguir o ego. Todas as outras formas de prática espiritual (sadhana), dizia ele, são indiretas, servindo apenas para o amadurecimento do discípulo e purificação da mente, sendo que ao final o buscador deverá cruzar por uma dessas duas portas (auto-inquirição ou a entrega).
À parte disso, enfatizava a importância de estar na presença de um ser realizado, um Guru ou Jnani, uma vez que a energia e presença de um ser assim têm um grande poder de purificar e silenciar a mente daqueles que estão a sua volta e em sintonia com ele. Porém, também ensinava que para todos está disponível a presença do verdadeiro Guru, o Eu Real, que está brilhando no coração de qualquer um, e pode guiar o caminho daqueles que voltam sua face em busca dele.
Bhagavan sempre enfatizava a necessidade de transcender o ego aqui e agora, e por esse motivo raramente adentrava em discussões metafísicas – tais como reencarnação, outros planos de existência, chakras, criação do universo, etc. – e desencorajava interesses espirituais que não estivessem diretamente ligados à experiência do Eu Real. Entretanto, é possível encontrar algumas discussões a respeito, sendo que mesmo nelas a sua forma direta e intensa de direcionar o buscador à percepção da verdade está sempre presente.
Nunca ninguém foi aconselhado pelo mestre a deixar seu trabalho, família ou vida em sociedade e tornar-se um monge ou renunciante. Sri Ramana sustentava que todos os seres humanos têm um destino a cumprir e que, independentemente do estilo de vida que caiba a cada um, todos podem sempre, onde quer que estejam e quaisquer que sejam suas atribuições, voltar-se para dentro em busca da Paz do Self.
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Seu dever é SER, e não ser isso ou ser aquilo. “Eu sou o que eu sou” resume toda a verdade. O método é “fique em silêncio”. O que significa o silêncio? Significa destrua-se, pois qualquer forma é causa de problemas.
Não há mistério maior que este: que sendo a Realidade nós buscamos alcançar a Realidade. Nós pensamos que existe algo ocultando a Verdade e que isso deve ser destruído a fim de que possamos atingir a Verdade. É ridículo. Chegará o dia em que você vai rir de todos os seus esforços pretéritos. Aquilo que será no dia em que você rir também é aqui e agora.
A liberação, que é bem-aventurança, é natural a todos.
A ignorância é uma ilusão da mente, uma falsa sensação.
Apenas o ego é prisão, e a sua própria natureza, livre do contágio do ego, é liberação.
Não há engano maior do que acreditar que a liberação.
Que está sempre presente como a sua verdadeira natureza,será alcançado em um tempo futuro.
Até mesmo o desejo pela liberação é fruto da ilusão.
Portanto, permaneça em silêncio.
Se você permanecer como mera consciência, “eu sou”, a ignorância não existirá. Portanto, a ignorância é falsa; apenas a Consciência é real.
Para a aquietação da mente não há nenhum outro meio mais eficaz do que a auto-inquirição. Através dos outros métodos a mente apenas parecerá ter se aquietado, mas não será extinta; ela surgirá novamente.
Este é o método direto. Todos os outros métodos só podem ser praticados retendo-se o ego, e neles surgem muitas dúvidas, enquanto que a pergunta última é apenas atacada no final. Mas neste método, a pergunta última é a única pergunta e ela é levantada desde o começo.
A auto-inquirição o leva diretamente à Auto-Realização, pois remove os obstáculos que fazem você acreditar que o Eu Real ainda não foi alcançado.
A diferença entre a meditação e a auto-inquirição é que a meditação requer um objeto sobre o qual se foca a atenção, enquanto que na auto-inquirição há apenas o sujeito e nenhum objeto.
Pedir que a mente destrua a mente é como fazer do ladrão o policial: ele irá com você e vai parecer que ele prendeu o ladrão, mas nada será feito. Então o que você precisa fazer é olhar para dentro e ver de onde a mente surge. Uma vez que você vir a Fonte da mente, ela desaparecerá.
O primeiro pensamento a surgir na mente é o pensamento-eu. Todos os outros inumeráveis pensamentos surgem apenas depois do pensamento-eu e têm nele sua origem. Em outras palavras, apenas depois do pronome de primeira pessoa, “eu”, surgir, é que os pronomes de segunda e terceira pessoa, “tu” e “ele”, ocorrem para a mente; estes não subsistem sem aquele.
Como todos os outros pensamentos só podem surgir depois do aparecimento do pensamento-eu, e como a mente nada mais é do que um conglomerado de pensamentos, é apenas [voltando a atenção ao pensamento-eu] através da inquirição “Quem sou eu?” que a mente será extinta. Além disso, o pensamento-eu – implícito na investigação “Quem sou eu?” – destruirá todos os outros pensamentos e, como a vareta usada para avivar a fogueira, no final ele mesmo será consumido.
Você não precisa eliminar nenhum falso “eu”. Como pode o “eu” eliminar a si mesmo? Tudo o que você precisa fazer é encontrar a Fonte do “eu”, e permanecer lá. O seu esforço só pode levá-la até este ponto. A partir daí o Transcendental vai tomar conta de si mesmo. Você não pode fazer mais nada então. Nenhum esforço pode chegar até Ele.
O pensamento-“eu” é como um fantasma que, apesar de ser impalpável, surge simultaneamente com o corpo, vive e desaparece junto com ele. A consciência “eu sou o corpo/este é meu corpo” é o falso eu. Abandone-a. Você pode fazer isso buscando a fonte do sentimento “eu”. O corpo não diz “eu sou”. É você que diz “eu sou o corpo”. Descubra o que é este “eu”; busque sua fonte e ele desaparecerá.

fonte de Luz:http://caminhodomeio.wordpress.com/

domingo, 28 de agosto de 2011

APEGO X DESAPEGO



Apego gera tensão; tensão gera pessimismo; pessimismo gera 
emoção negativa; emoção negativa está desalinhada com a vibração de seu desejo, portanto não haverá a manifestação. 

Desapego gera calma; calma gera otimismo; otimismo gera emoção positiva; emoção positiva está alinhada com a vibração de seu desejo, portanto haverá a manifestação. 

“É só quando o apego aumenta que vocês sofrem dor e pesar.” 
Sathya Sai Baba 

TRECHO DO LIVRO:POTENCIALIDADE PURA-Marcos Keld

sábado, 27 de agosto de 2011

Preocupe-se consigo mesmo


Por OSHO
Você diz para cada um de seus sannyasins preocupar-se apenas consigo mesmo. E eles fazem isso!

Sim, eu digo isso: para preocupar-se apenas consigo mesmo, porque no momento essa deve ser a única preocupação. Se você começar a se preocupar com o mundo todo, você não será capaz de fazer nada.

Até mesmo preocupar-se consigo mesmo já é muito. Livrar-se dessas preocupações já é muito, é difícil. E se você estiver se preocupando com o mundo todo, então não haverá como sair disso. Então, você pode estar certo de que permanecerá sempre preocupado.

E não pense nem por um único momento que você está ajudando o mundo por preocupar-se com ele. Você não está ajudando o mundo preocupando-se com ele, porque a preocupação não pode ajudar ninguém. Ela é uma força destrutiva.

Assim, primeiro, reduza suas preocupações ao mínimo. Quer dizer, confine suas preocupações a si mesmo; já é o suficiente. Seja absolutamente egoísta. Sim, é isso que estou dizendo: seja absolutamente egoísta, se você quiser ajudar os outros algum dia. Se você, algum dia, quiser ser realmente altruísta, seja egoísta.

Primeiro mude o seu ser. Primeiro crie uma luz dentro do seu coração, torne-se luminoso. Então você poderá ajudar os outros. E você poderá ajudar sem se preocupar, pois a preocupação não ajuda ninguém.

Alguém está morrendo e você fica sentado a seu lado, preocupado. Como você vai ajudar? Se o paciente estiver morrendo e o médico ficar preocupado, não vai ajudar em nada. O quanto ele se preocupe não conta. Ele tem que fazer algo.

E quando um paciente está morrendo, é necessário um médico que saiba como não ficar preocupado. Somente então ele será de ajuda, porque somente então seu diagnóstico poderá ser mais claro, mais correto.

Eis porque, se você está doente e seu marido é um médico, ele não será de muita ajuda, porque ele estará muito preocupado com você. Alguém que seja imparcial é necessário.

Uma criança precisa de uma cirurgia. Seu próprio pai pode ser um grande cirurgião, mas ele não pode ter a permissão de operar a criança, porque ele estará demasiadamente preocupado. Suas mãos tremerão – seu próprio filho!

Ele não poderá ser apenas um observador; não poderá ser objetivo, estará demasiadamente envolvido. Ele matará a criança. Algum outro cirurgião é necessário, que possa permanecer imparcial, que possa permanecer distante, separado, afastado, não-preocupado.

Assim, se você quer ajudar a humanidade, primeiro torne-se despreocupado. E para se tornar despreocupado você, primeiro, tem de abandonar as preocupações desnecessárias. Não pense sobre o mundo.

Osho, em "The Discipline of Transcendence"

fonte de Luz:

imagem: google images

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Realizando pela não ação


Texto de:Marcos Keld
A água não se esforça para fluir; o sol não se esforça para brilhar; a árvore não se esforça para crescer; a Terra não se esforça para girar. A natureza flui, movimenta-se e transforma-se com o mínimo de esforço possível. Esta é a essência da criação.

O esforço é tensão. A ação quando feita desordenadamente, sem fluência e expansão, nada mais é que uma atitude inútil, cujos resultados sempre serão limitados. A ação deve ser feita apenas no momento mais adequado, nunca de forma leviana.

A sociedade criou a segregação e com ela a competitividade. O confronto, a tensão e a superação tornaram-se o principal veículo do mundo moderno. O esforço é tido como uma qualidade de dignidade, de merecimento. Mas tal ideia não é apenas pueril, como também perniciosa.

O ser humano é escravo em seu próprio planeta. Aceitou a ideia de não-fluência como verdade cabal, e moldou seus pensamentos numa premissa dificultosa, medíocre e antinatural, acreditando que não pode haver sucesso ou felicidade sem esforço.

Todavia isso faz parte da engenharia social que está em vigor há algumas décadas, com o intuito de tornar o indivíduo cada vez mais dependente do sistema e, portanto, controlável e impotente.

As pessoas que mais trabalham no mundo, são as mais pobres. As pessoas que menos o fazem, são as mais ricas. Embora isso seja de conhecimento geral, ninguém questiona o porquê do consenso de que o sofrimento é essencial para que possa haver uma esperança de melhora e de sucesso. Não há questionamentos, apenas ações contra o fluxo da vida.

As religiões criaram o mito da pobreza como fator de bondade e salvação. Fizeram de seus seguidores literalmente escravos do sistema, como animais de carga sem vontade e poder de decisão. A abundância virou sinal de maldade e a miséria sinal de beatude.

Ansiedade e frustração são os principais combustíveis do indivíduo escravizado em silêncio. Ambas levam à tensão e por fim ao estresse.

A vida precisa fluir para que haja abundância, para que a paz possa ter uma chance de aquecer os corações dos homens. Criando uma barreira, represando essa fluência, a vida deixa de seguir naturalmente seu rumo.

O esforço é a resistência contra a natureza da existência. Portanto, é querer nadar em oposição à correnteza. Resistir é tensionar, é fazer com que não possa haver solução para os desígnios da vida, pois tudo a que se resiste, inevitavelmente persiste.

Não há desprendimento no esforço. Portanto, não há aceitação, não há espaço para a criação se fazer presente em nossas vidas. Do mesmo modo, o esforço sempre leva ao desejo apegado, que quando findado leva ao sofrimento. Assim sendo, o esforço é sofrimento. É uma atitude antinatural.

A vida e o poder criativo só podem se expressar quando há a total aceitação e o desprendimento. Não há como experienciar a vida numa abordagem sofrível. Viver é a tudo ser, a tudo poder, a tudo amar. Não pode existir amor no sofrimento.

A realidade trava quando a mente tensiona, portanto a vida deixa de estar presente quando o esforço assume as rédeas, restando apenas o existir. Viver não é existir, viver é experienciar. Mas para isso é necessário total desprendimento, total aceitação, total apreciação.

O esforço é inimigo da apreciação, da aceitação e do desprendimento. O esforço é inimigo da própria vida, pois não faz parte da natureza, não faz parte da criação. Sua existência apenas se dá na mente física humana. O esforço é puramente egóico.

E como um componente existencial egóico, ele está presente nos principais vícios do Ego. Há o esforço para ter razão, para discutir, para competir, para ganhar, para não perder. 

Há o esforço para ganhar dinheiro, para arrumar um emprego, para manter o mesmo, para pagar as contas, para comprar uma casa, para sustentar a família, para conseguir se aposentar.

Há o esforço para arrumar um parceiro, para fazer sexo, para satisfazer a outra pessoa, para satisfazer a si mesmo, para não ficar sozinho, para não ser rejeitado. Há o esforço para manter a forma, para manter a beleza, para manter a saúde. 

Há o esforço para buscar a felicidade, para buscar a satisfação, para buscar a segurança, para buscar a paz interior.

Tudo aquilo que gira em torno do ego comporta o esforço.

Não há de se ter esforço, há de se ter consciência e atenção. Quando uma ação é necessária, devemos agir. Todavia, a humanidade age desenfreadamente, principalmente quando não há a necessidade. Há o movimento inútil da coletividade, que apenas corre em círculos e não evolui. A evolução não está fundamentada na ação, mas na transformação silenciosa e intrínseca. Agir de maneira eficaz é agir no momento certo e quando for indispensável uma ação.

Nossas buscas pessoais precisam ser melhor compreendidas e melhor formatadas para se adequarem ao fluxo da vida. Querer realizar algo não significa fazer tudo o que for possível para isso, mas sim fazer o que é mais eficaz para tanto.

A maioria das pessoas sai em buscas mirabolantes para encontrar a felicidade, crendo que é preciso realizar um número infindável de coisas para que ela, a felicidade, finalmente apareça no horizonte.

Mas a felicidade não é um lugar, não é um objeto, não é o resultado de uma busca. A felicidade é um estado de consciência. Não está na realização, não está na conquista, não está na troca. A felicidade basta a si mesma. Ela é o ponto máximo da não-ação.

A felicidade é o estado em que nada é o causador dela. Ou seja, sempre que houver uma causa para a felicidade, é porque não se trata realmente de felicidade, mas sim de satisfação.

Pois a felicidade não depende de nada, ela não tem existência condicional. Ela existe agora no coração de cada indivíduo neste planeta. Mas não pode manifestar-se enquanto a pessoa não buscar seu próprio centro e deixar que a vida flua, em total aceitação e desprendimento.


Marcos Keld


Blog de luz:http://www.blog.potencialidadepura.com

sábado, 13 de agosto de 2011

As sete Leis da Sincronicidade


...Para ver a vida mágica:
1. Meu espírito é um campo de possibilidades infinitas que conecta tudo o mais. Esta frase resume a totalidade do que estou expondo. Se você esquecer tudo o mais, lembre-se apenas disso.

2. Meu diálogo interno reflete meu poder interno. O dialogo interno das pessoas autorealizadas pode ser descrito assim: é imune a críticas; não tem apego aos resultados; não tem interesse em obter poder sobre os outros; não tem medo. Isso porque o ponto de referência é interno, não externo.

3. Minhas intenções tem poder infinito de organização. Se minha intenção vem do nível do silêncio, do espírito, ela traz em si os mecanismos para se concretizar.

4. Relacionamentos são a coisa mais importante na minha vida. E alimentar os relacionamentos é tudo o que importa. As relações são cármicas e quem nós amamos ou odiamos é o espelho de nós mesmos: queremos mais daquelas qualidades que vemos em quem amamos e menos daquelas que identificamos em quem odiamos.

5. Eu sei como atravessar turbulências emocionais. Para chegar ao espírito é preciso ter sobriedade. Não dá para nutrir sentimentos como hostilidade, ciúme, medo, culpa, depressão. Essas são emoções tóxicas. Importante: onde há prazer, há a semente da dor, e vice-versa. O segredo é o movimento: não ficar preso na dor, nem no prazer (que então vira vício). Não se deve reprimir ou evitar a dor, mas tomar responsabilidade sobre ela.

6. Eu abraço o feminino e o masculino em mim. Esta é a dança cósmica, acontecendo no meu próprio eu. A energia masculina: poder, conquista, decisão. A energia feminina: beleza, intuição, cuidado, afeto, sabedoria. Num nível mais profundo, a energia masculina cria, destrói, renova. A energia feminina é puro silêncio, pura intenção, pura sabedoria.

7. Estou alerta para as conspirações das improbabilidades. Tudo o que me acontece de diferente na vida é carmico. É, portanto, um sinal de que posso aprender alguma coisa com aquela experiência. Em toda adversidade há a semente da oportunidade.

Deepak Chopra

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Limpeza interior



Além da faxina externa que você deve fazer para criar um vazio destinado ao sucesso e à prosperidade, há também a necessidade de se criar um vazio interno. Existem muitas sensações inúteis que estão ocupando um grande especo dentro de você. Cultivar mágoa, 

ressentimento, raiva, ódio, medo e inveja, impede que a prosperidade corra em sua vida.

Ressentimentos

Existe uma crença de que pessoas que perdoam uma ofensa estão fazendo papel de bobas. Parece que o lema preferido é “pagar na mesma moeda”, ou “olho por olho, dente por dente”. Por isso, muitos escolhem acumular um monte de lixo interior, como a mágoa e o ressentimento, e deixar de lado o perdão.


Energias negativas e destrutivas, como a raiva e o ódio, ficam acumuladas no subconsciente e não deixam espaço para energias novas e melhores se manifestarem.

É melhor investir na faxina interior, antes que o lixo acumulado 
comece a transbordar em forma de doença física ou emocional. Enquanto alimentamos os ressentimentos, não conseguiremos retirar do subconsciente os padrões de pensamentos inúteis à nossa prosperidade. Nesse estado, não adianta fazer pensamento positivo.

Será que esse é o seu caso? Se for, não deixe o ressentimento ocupar espaço em você. O perdão é o antídoto. Perdoe a si mesmo e aos outros. Seja próspero na generosidade. 


O ressentimento corrói você por dentro. O perdão, como remédio eficaz que cura as cicatrizes do peito, é a aceitação da realidade; a aceitação de si mesmo e dos outros. Os outros são como são. Nunca serão como você queria que fossem, nunca agirão de forma que você queria que agissem. 
Entenda isso e nunca mais você ficará magoado ou ressentido com os outros ou com você mesmo.

Destrua a ilusão de que os outros, a vida, o mundo, enfim, tudo deveria ser do jeito que você queria que fosse. 
Essa ilusão é a causadora de suas mágoas, raivas e ressentimentos. Pense nisso. Comece a fazer uma limpeza mental, perdoe o agressor. Livre-se da energia negativa do ressentimento e abra espaço para o novo.


TRECHO DO LIVRO:FAÇA DAR CERTO – SÍNTESE

Luiz Antônio Gasparetto – Ed. Vida & Consciência 



domingo, 7 de agosto de 2011

Você escolhe!

"Existem apenas duas maneiras de ver a vida, uma é pensar que não existem milagres e a outra é que tudo é um milagre!"


Albert Einstein

Maledicência


Maledicência é o ato de falar mal das pessoas. Definição bem amena para um dos maiores flagelos da Humanidade. Mais terrivel do que uma agressão fisica. Muito mais do que o corpo, fere a dignidade humana, conspurca reputações, destrói existências. Mais insidiosa do que uma epidemia, na forma de boato - eu "ouvi dizer" - alastra-se como rastilho de pólvora. Arma perigosa, está ao alcance de qualquer pessoa, em qualquer idade, e é muito fácil usá-la: basta ter um pouco de maldade no coração.
Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros. Diminuir o valor dos outros dá ao maledicente a grata ilusão de aumentar o próprio valor.
A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros. Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz. São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.
Tribunal corrupto, nele o réu está, invariavelmente, ausente. É acusado, julgado e condenado, sem direito de defesa, sem contestação, sem misericórdia.
Tão devastadora e, no entanto, não implica nenhum compromisso para quem a emprega. Jamais encontraremos o autor de um boato maldoso, de uma "fofoca” comprometedora.

O maledicente sempre "vende" o que "comprou".
Ninguém está livre dela, nem mesmo os que se destacam na vida social pela sua capacidade de realização, no setor de suas atividades. Estes, ao contrário, são os mais visados. Nada mais gratificante para o maledicente do que mostrar que "fulano não é tão bom como se pensa". Não há agrupamento humano livre da maledicência. Está presente mesmo onde jamais deveria haver lugar para ela: em instituições inspiradas em ideais religiosos de serviço no campo do Bem. As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência. Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor – algo parecido com whisky, gin, maconha ou cocaína – que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.
A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente. Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras. Fala-se muito por falar, para “matar tempo”. A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.
Quando se manifeste nessas comunidades, infiltrando-se pela invigilância de companheiros desavisados, que se fazem agentes do Mal, é algo profundamente lamentável, provocando o afastamento de muitos servidores dedicados e aniquilando as mais pr omissoras esperanças de realização espiritual. Nem mesmo o Cristo, inspiração suprema desses ideais, esteve livre dela.

Exemplo típico de seu poder infernal foi o comportamento da multidão, que reverenciou Jesus na entra da triunfal, em Jerusalém; no entanto, poucos dias depois, instigada pela maledicência dos sacerdotes judeus, festejou sua crucificação, cercando a cruz de impropérios e zombarias.
A maledicência tem sua origem, sem dúvida, no atraso moral da criatura humana. É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.
Intelectualmente, a Humanidade atingiu culminâncias. Chegamos à Lua, desintegramos o átomo. Moralmente, entretanto, somos subdesenvolvidos, quase tão agressivos e inconseqüentes como os habitantes das cavernas, e, se o verniz de civilidade nos impede de usar a clava, usamos a língua, atendendo a propósitos de auto-afirmação, revide, justificação ou pelo simples prazer de atirar pedras em vidraças alheias.
Não se dá conta aquele que se compraz em criticar a vida alheia, que a maledicência é um ato de autofagia (condição do animal que se nutre da própria substância, que come o próprio corpo). O maledicente pratica a autofagia moral.
A má palavra, o comentário desairoso contra alguém geram, no autor, um clima de desajuste íntimo, em que ele perde força psíquica e se autodestrói moralmente, envenenando-se com a própria maldade. Por isso, pessoas que se comprazem nesse tipo de comportamento são sempre inquietas e infelizes.
Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel. Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em demorado processo de reajuste. Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.

Jesus adverte que o maldizente fatalmente será vítima da maledicência, quer porque onde estiver criará ambiente propício à disseminação de seu veneno, quer porque a Vida o situará, inelutavelmente, numa posição que o sujeitará a críticas e comentários desairosos, a fim de que aprenda a respeitar o próximo.
Deixando bem claro que a ninguém compete o direito de julgar, o Mestre recomenda que, antes de procurarmos ciscos no olho de nosso irrnão, tratemos de remover a lasca de madeira que repousa, tranquila, no nosso.
Se possuímos incontáveis defeitos, se há tantas tendências inferiores em nossa personalidade, por que o atrevimento de criticar o comportamento alheio?
E há os estudos de Psicologia que oferecem uma dimensão bem maior ao ensinamento evangélico.
Admitem hoje os psicólogos que tendemos a identificar com facilidade nos outros o que existe em abundância em nós. O mal que vemos em outrem é algo do mal que mora em nosso coração.
Por isso, as pessoas virtuosas, de sentimentos nobres, são incapazes de enxergar maldade no próximo.
É preciso, portanto, treinar a capacidade de enxergar o que as pessoas têm de bom, para que o Bem cresça em nós. O primeiro passo, difícil, mas indispensável, é "minar a maledicência."
Um recurso valioso para isso é usar os três crivos, segundo velha lenda d e origem desconhecida, que vários escritores atribuem a Sócrates, lembrada pelo Espírito Irmão X, psicografia de Francisco Cândido Xavier, em mensagem publicada pela revista "Reformador", no mês de junho de 1970:
"Certa feita, um homem esbaforido achegou-se ao grande filósofo e sussurrou-lhe aos ouvidos:
- Escuta, Sócrates... Na condição de teu amigo, tenho alguma coisa de muito grave para dizer-te, em particular...
- Espera!... - ajuntou o sábio, prudente. Já passaste o que me vais dizer pelos três crivos?
- Três crivos? - perguntou o visitante, espantado.
- Sim, meu caro, três crivos. Observemos se a tua confidência passou por eles. O primeiro é o crivo da verdade. Guardas absoluta certeza quanto aquilo que me pretendes comunicar?
- Bem - ponderou o interlocutor -, assegurar, mesmo, não posso... Mas, ouvi dizer e...então...
- Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda que não seja real o que julgas saber, será pelo menos bom o que me queres contar?
Hesitando, o homem replicou:
- Isso não ... Muito pelo contrário...
- Ah! - tornou o sábio - então recorramos ao terceiro crivo, o da utilidade, e notemos o proveito do que tanto te aflige.

- Útil?!... - aduziu o visitante ainda mais agitado. - útil não é...
- Bem - rematou o filósofo num sorriso -, se o que me tens a confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útil, esqueçamos o problema e não te preocupes com ele, já que de nada valem casos sem qualquer edificação para nós. . . "
Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.
Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano.
Falando, não há muito, Hitler hipnotizou multidões, enceguecidas, que se atiraram sobre outras nações, transformando-as em ruínas. Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra.
Pense nisso!
Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.
Evitemos a censura.
A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno.
Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente.
Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz.
Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as 
luzes da misericórdia divina.

fonte de Luz: 
http://anjodeluz.ning.com/

sábado, 6 de agosto de 2011

INTENÇÃO E PROPÓSITO

"A bondade quando aplicada com pureza de intenção, as mantém dentro de uma frequência  de recompensa elevando-nos. Já a falsa bondade, que move a criatura com intenção egoísta ou maléfica, acabará levando-a ao fracasso pessoal.
Tudo está interligado em meio de vibrações eletromagnéticas..."

trecho extraído do livro: O mundo da Harpa Sagrada-
Sônia Duarte e Tadeu Moura

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Faça Do Mundo A Sua Casa



Se para você o mundo parece fora de controle, violento, destrutivo, pandêmico, apocalíptico e desconstruído, não é ele que deve mudar. Está na hora de você adquirir novos olhos. Os seus já deram o que tinham que dar.

Nunca foi questão de mudar o mundo, nunca foi questão de revoluções, nunca foi questão de ações edificantes. Tudo sempre foi baseado numa nova reflexão, num novo ponto de vista, numa mudança pessoal e profunda. E essas coisas não podem aflorar quando você ainda teima em olhar apenas para o lado ruim da vida.

Não se trata de não mais olhar para os problemas. Ao contrário, trata-se de sublimá-los. Trata-se de acolhê-los, abrandá-los e transformá-los em algo melhor, não de maneira objetiva, mas de uma forma inconspícua, pessoal e consciente.

Cada novo pensamento é uma criação concreta no reino das ideias; cada novo sentimento é uma criação concreta no reino das emoções. Quando ambas se juntam, há uma criação no reino da matéria. Logo, quer você tenha consciência ou não, o principal responsável pelo mundo aos seus olhos parecer ruim é você mesmo.

O mundo é belo, magnífico, excelso, apaixonante e caloroso. A simplicidade de sua essência é tamanha que até hoje desconcerta a humanidade. Mas esse mundo não é o exterior. O mundo é parte de você mesmo. Aquilo que chamamos de exterior são criações mentais, projeções que nos afastam da verdade.

Pois o mundo não é do homem, nem este é daquele. Ele e o homem são uma coisa só. São o Um e os vários.

Logo, aquele que almeja a liberdade precisa fazer as pazes com o mundo. Seu corpo é o mundo personificado, dele veio e para ele voltará.

Os átomos do mundo agruparam-se e criaram seu corpo, e quando você morrer, desagrupar-se-ão e voltarão ao estado em que se encontravam anteriormente. Reconhecer isso é compreender que tudo o que se projeta negativamente contra ele é uma forma de ingratidão.
A paz interior só pode aflorar quando se reconhece a beleza dele. Somente com novos olhos é que novos horizontes podem ser vistos. Logo, o tolo condena o mundo; o sábio faz dele a sua casa. Pois sendo ele próprio o mundo, para torná-lo melhor, basta melhorar a si mesmo.

MARCOS KELD

terça-feira, 2 de agosto de 2011

PRECES DIÁRIAS



AO DESPERTAREM DO SONO PELA MANHÃ OREM:


"Óh Senhor! Acabo de nascer do berço do sono.
Estou decidido a levar a cabo todas as minhas tarefas deste dia como oferendas a Ti e contigo sempre presente em minha mente.Faz com que meus pensamentos, palavras e ações sejam sagrados e puros; não me permitas causar dor ou sofrimento a ninguém, nem deixes que nada me cause dor ou sofrimento; dirija-me nessas linhas".


E QUANDO VOCÊS , DE NOITE, ADENTRAREM OS PORTAIS DO SONO, OREM:


"Óh Senhor! As tarefas deste dia, cuja carga eu coloquei sobre Ti, estão terminadas.Tu me fizeste caminhar, falar e pensar, portanto, aqui estão todos os meus pensamentos, palavras e ações, colocados a Teus pés como oferendas.Minha tarefa está terminada.Estou de novo contigo!"


Um presente do Guru Purnima para todos vocês!


ANEXO AO CONS. DEV17/11
Organização Sri Sathya Sai do Brasil
www.sathyasai.org.br