Quando a fé e o amor são onipresentes na nossa vida, deixa de haver lugar para a dúvida e para o medo.
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
A INGRATIDÃO
A ingratidão, que é desapreço, apresenta-se como grave imperfeição da alma, que deve ser corrigida. O ingrato é enfermo que se combure nas chamas do orgulho mal dissimulado, da insatisfação perversa. A si todos os direitos e méritos se atribui, negando ao benfeitor a mínima consideração, nenhum reconhecimento. Olvidando-se, rapidamente, do bem que lhe foi dispensado, silencia-o, mesmo quando não pensa que o recebido não passou de um dever para com ele, insuficiente para o seu grau de importância.
A ingratidão é chaga moral purulenta no indivíduo, que debilita o organismo social onde se encontra. Assim, os ingratos são numerosos, sempre soberbos, e auto-suficientes, em dependência mórbida, porém, dos sacrifícios dos outros.
Não te preocupes com os ingratos dos teus caminhos de amor. Prossegue, ofertando luz, sem te inquietares com a teimosia da treva. Onde acendas uma lâmpada, a claridade aí derramará dádivas. Os teus beneficiários que te abandonaram, esqueceram ou se revoltaram contra ti,aprenderão com a vida e compreenderão, mais tarde, o que fizeram. Recordarão das tuas atitudes e buscarão passar adiante o que de ti receberam.
Não é, portanto, importante, o tratamento que te dêem em retribuição, mas sim, o que prossigas fazendo por eles.
(trechos De “Jesus e atualidade”, de Divaldo P. Franco, pelo espírito Joanna de Ângelis)
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