sábado, 28 de janeiro de 2012

CENTELHA DIVINA



Você é uma centelha da Chama Eterna.Você pode ocultar 

a centelha,mas jamais poderá destruí-la....

Paramahansa Yogananda.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

As sete leis espirituais do sucesso - Deepak Chopra

Eu já falei sobre as 7 leis aqui, mas como acho maravilhoso esse vídeo, vou compartilhar de novo...Quando compreendemos essas leis, tudo fica bem mais fácil e simples!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

DESAPEGO!


A maioria das coisas que você deseja sempre acontece quando você está completamente desatento, num estado de “Dane-se!”. 
Porque é assim que a vida flui. Somos fagulhas de Deus, da Consciência Universal e portanto somos também Deus. Deste modo, nada mais tolo do que se preocupar, do que se apegar a algo que já existe, já é seu. Deus está em tudo, portanto sinta-se como um deus, como um ser de potenciais ilimitados, um espírito co-criador, e você se sentirá muito mais disposto e numa vibração amorosa.
Ao entrar nessa vibração de divindade, você inevitavelmente começará a se sintonizar com a vibração da fonte primordial. Estará completamente sintonizado com a Consciência Universal, portanto a
fluidez não será uma dificuldade.
Sendo Deus (ou o nome que preferir) tudo o que existe, você também o é, e sabendo disso, sabendo que a divindade está presente em você, e sentindo-se dessa maneira, compreenderá que tudo está conectado a tudo, inclusive você está conectado ao seu próprio desejo.

texto do livro Potencialidade pura de Marcos Keld

Tempestade ou batimento cardíaco solar??



No antigo Egito, a vida(e o próprio Egito) era considerada uma “dádiva do Nilo”, foi vital que se estende do Burundi ao Mediterrâneo. Isto pq, todos os anos, suas cheias (de maior intensidade em setembro), faziam seu leito transbordar, alagando suas margens e trazendo nutrientes que possibilitariam a plantação d alimento.

Assim, a enchente, não era considerada algo ruim, mas algo dador, ou doador da própria vida.

Dentro deste princípio, o que torna algo bom ou ruim, é a abordagem que nós fazemos do fato, nossa capacidade de análise.

Se os Egípcios tivessem construídos suas cidades as margens, as enchentes significariam morte e não vida, simplesmente pela ignorância dos ciclos vitais do meio no qual vivemos.

Dentro deste princípio, tenho visto nos últimos dias, uma série de notícias, comentários, e preocupações, sobre a tempestade solar, que gerará (ou está gerando) oscilações eletromagnéticas, podendo prejudicar alguns meios de comunicação, de navegação aérea, e fornecimento de eletricidade. Assim, neste hábito de julgar tudo como ruim, as tempestades magnéticas (ou eletromegnéticas) são consideradas como uma “perturbação temporária”!!!!
Pois é, esta é a análise negativa do fato.

Agora a análise real: do Sol, vem Prana, vem vida, vem consciência. O Sol, este conglomerado eletromagnético que alimenta nossos sistema solar, recebe por sua vez, Prana do centro da Galáxia que, por sua vez, recebe do centro do universo, do Sol Oculto.
Então, considerar uma tempestade solar como uma “perturbação”, seria o equivalente a considerar um batimento cardíaco um pouco mais acelerado como uma perturbação!!!

Isto que está chegando a Terra com mais intensidade nestes dias, é vida, é força, é Prana. Ontem, dia 23/01, chegou a um pico de 6.300 UFP (unidade de fluxo de prótons, ou PFU no idioma dos anglo-saxões).
Hj a tarde fui dar uma volta, para respirar isto, esta massa elétrica, que nos dá ânima!

Mas alguns celulares não vão funcionar bem!! E daí!!! Não faz mal que não possamos nos comunicar com as criaturas humanas por um tempinho: no momento, estamos recebendo “notícias de “casa”, do sol, da galáxia, do universo, do Imanifestado!

Fraterno abraço



JORGE ANTONIO ORO

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O Amor (Krishnamurti)




A necessidade de segurança nas relações gera inevitavelmente o sofrimento e o medo. Essa busca de segurança, atrai a insegurança. Já encontrastes alguma vez segurança em alguma de vossas relações? Já? A maioria de nós quer a segurança de amar e ser amado, mas existirá amor quando cada um está a buscar a própria segurança, seu caminho próprio? Nós não somos amados porque não sabemos amar.

Que é o amor? Esta palavra está tão carregada e corrompida, que quase não tenho vontade de empregá-la. Todo o mundo fala de amor - toda a revista e jornal e todo missionário discorre interminavelmente sobre o amor. Amo a minha pátria, amo o prazer, amo a minha esposa, amo a Deus. O amor é uma idéia? Se é, pode então ser cultivado, nutrido, conservado com carinho, moldado, torcido de todas as maneiras possíveis. Quando dizeis que amais a Deus, que significa isso ? Significa que amais uma projeção de vossa própria imaginação, uma projeção de vós mesmo, revestida de certas formas de respeitabilidade, conforme o que pensais ser nobre e sagrado; o dizer "Amo a Deus" é puro contra-senso. Quando adorais a Deus, estais adorando a vós mesmo; e isso não é amor.

Incapazes, que somos, de compreender essa coisa humana chamada amor, fugimos para as abstrações. O amor pode ser a solução final de todas as dificuldades, problemas e aflições humanas. Assim, como iremos descobrir o que é o amor? Pela simples definição? A igreja o tem definido de uma maneira, a sociedade de outra, e há também desvios e perversões de toda a espécie. A adoração de uma certa pessoa, o amor carnal, a troca de emoções, o companheirismo - será isso o que se entende por amor? Essa foi sempre a norma, o padrão, que se tornou tão pessoal, sensual, limitado, que as religiões declararam que o amor é muito mais do que isso. Naquilo que denominam "amor humano", vêem elas que existe prazer, competição, ciúme, desejo de possuir, de conservar, de controlar, de influir no pensar de outrem e, sabendo da complexidade dessas coisas, dizem as religiões que deve haver outra espécie de amor - divino, belo, imaculado, incorruptível.

Em todo o mundo, certos homens chamados "santos" sempre sustentaram que olhar para uma mulher é pecaminoso; dizem que não podemos nos aproximar-nos de Deus se nos entregamos ao sexo e, por conseguinte, o negam, embora eles próprios se vejam devorados por ele. Mas, negando o sexo, esses homens arrancam os próprios olhos, decepam a própria língua, uma vez que estão negando toda a beleza da Terra. Deixaram famintos os seus corações e a sua mente; são entes humanos "desidratados"; baniram a beleza, porque a beleza está ligada à mulher.

Pode o amor ser dividido em sagrado e profano, humano e divino, ou só há amor? O amor é para um só e não para muitos? Se digo "Amo-te", isso exclui o amor do outro? O amor é pessoal ou impessoal? Moral ou imoral? Familial ou não familial? Se amais a humanidade, podeis amar o indivíduo? O amor é sentimento? Emoção ? O Amor é prazer e desejo ? Todas essas perguntas indicam - não é verdade? - que temos idéias a respeito do amor, idéias sobre o que ele deve ou não deve ser, um padrão, um código criado pela cultura em que vivemos.

Assim, para examinarmos a questão do amor - o que é o amor - devemos primeiramente libertar-nos das incrustações dos séculos, lançar fora todos os ideais e ideologias sobre o que ele deve ou não deve ser. Dividir qualquer coisa em o que deveria ser e o que é, é a maneira mais ilusória de enfrentar a vida.

Ora, como iremos saber o que é essa chama que denominamos amor - não a maneira de expressá-lo a outrem, porém o que ele próprio significa? Em primeiro lugar rejeitarei tudo o que a igreja, a sociedade, meus pais e amigos, todas as pessoas e todos os livros disseram a seu respeito, porque desejo descobrir por mim mesmo o que ele é. Eis um problema imenso, que interessa a toda humanidade; há milhares de maneiras de defini-lo e eu próprio me vejo todo enredado neste ou naquele padrão, conforme a coisa que, no momento, me dá gosto ou prazer. Por conseguinte, para compreender o amor, não devo em primeiro lugar libertar-me de minhas inclinações e preconceitos? Vejo-me confuso, dilacerado pelos meus próprios desejos e, assim, digo entre mim: "Primeiro, dissipa a tua confusão. Talvez tenhas possibilidade de descobrir o que é amor através do que ele não é".

O governo ordena: "Vai e mata, por amor à pátria!" Isso é amor? A religião preceitua: "Abandona o sexo, pelo amor de Deus". Isso é amor? O amor é desejo? Não digas que não. Para a maioria de nós, é; desejo acompanhado de prazer, prazer derivado dos sentidos, pelo apego e o preenchimento sexual. Não sou contrário ao sexo, mas vede o que ele implica. O que o sexo vos dá momentaneamente é o total abandono de vós mesmos, mas, depois, voltais à vossa agitação; por conseguinte, desejais a constante repetição desse estado livre de preocupação, de problema, do "eu". Dizeis que amais vossa esposa. Nesse amor está implicado o prazer sexual, o prazer de terdes uma pessoa em casa para cuidar dos filhos e cozinhar. Dependeis dela; ela vos deu o seu corpo, suas emoções, seus incentivos, um certo sentimento de segurança e bem-estar. Um dia, ela vos abandona; aborrece-se ou foge com outro homem, e eis destruído todo o vosso equilíbrio emocional; essa perturbação, de que não gostais, chama-se ciúme. Nele existe sofrimento, ansiedade, ódio e violência. Por conseguinte, o que realmente estais dizendo é: "Enquanto me pertences, eu te amo; mas, tão logo deixes de pertencer-me, começo a odiar-te. Enquanto posso contar contigo para a satisfação de minhas necessidades sociais e outras, amo-te, mas, tão logo deixes de atender a minhas necessidades, não gosto mais de ti". Há, pois, antagonismo entre ambos, há separação, e quando vos sentis separados um do outro, não há amor. Mas, se puderdes viver com vossa esposa sem que o pensamento crie todos esses estados contraditórios, essas intermináveis contendas dentro de vós mesmo, talvez então - talvez - sabereis o que é o amor. Sereis então completamente livre, e ela também; ao passo que, se dela dependeis para os vossos prazeres, sois seu escravo. Portanto, quando uma pessoa ama, deve haver liberdade - a pessoa deve estar livre, não só da outra, mas também de si própria.

No estado de pertencer a outro, de ser psicologicamente nutrido por outro, de outro depender - em tudo isso existe sempre, necessariamente, a ansiedade, o medo, o ciúme, a culpa, e enquanto existe medo, não existe amor. A mente que se acha nas garras do sofrimento jamais conhecerá o amor; o sentimentalismo e a emotividade nada, absolutamente nada, têm que ver com o amor. Por conseguinte, o amor nada tem em comum com o prazer e o desejo.

O amor não é produto de pensamento, que é o passado. O pensamento não pode de modo nenhum cultivar o amor. O amor não se deixa cercar e enredar pelo ciúme; porque o ciúme vem do passado. O amor é sempre o presente ativo. Não é "amarei" ou "amei". Se conheceis o amor, não seguireis ninguém. O amor não obedece. Quando se ama, não há respeito nem desrespeito.

Não sabeis o que significa amar realmente alguém - amar sem ódio, sem ciúme, sem raiva, sem procurar interferir no que o outro faz ou pensa, sem condenar, sem comparar - não sabeis o que isto significa? Quando há amor, há comparação? Quando amais alguém de todo o coração, com toda a vossa mente, todo o vosso corpo, todo o vosso ser, existe comparação? Quando vos abandonais completamente a esse amor, não existe "o outro".

O amor tem responsabilidades e deveres, e emprega tais palavras? Quando fazeis alguma coisa por dever, há nisso amor? No dever não há amor. A estrutura do dever, na qual o ente humano se vê aprisionado, o está destruindo. Enquanto sois obrigado a fazer uma coisa, porque é vosso dever fazê-la, não amais a coisa que estais fazendo. Quando há amor, não há dever nem responsabilidade.

A maioria dos pais, infelizmente, pensa que são responsáveis por seus filhos, e seu senso de responsabilidade toma a forma de preceituar-lhes o que devem fazer e o que não devem fazer, o que devem ser e o que não devem ser. Querem que os filhos conquistem uma posição segura na sociedade. Aquilo a que chamam de responsabilidade faz parte daquela respeitabilidade que eles cultivam; e a mim me parece que, onde há respeitabilidade, não existe ordem; só lhes interessa o tornar-se um perfeito burguês. Preparando os filhos para se adaptarem à sociedade, estão perpetuando a guerra, o conflito e a brutalidade. Pode-se chamar a isso zelo e amor?

Zelar, com efeito, é cuidar como se cuida de uma árvore ou de uma planta, regando-a, estudando as suas necessidades, escolhendo o solo mais adequado, tratá-la com carinho e ternura; mas, quando preparais os vossos filhos para se adaptarem à sociedade, os estais preparando para serem mortos. Se amásseis vossos filhos, não haveria guerras.

Quando perdeis alguém que amais, verteis lágrimas; essas lágrimas são por vós mesmo ou pelo morto? Estais pranteando a vós mesmo ou ao outro? Já chorastes por outrem? Já chorastes o vosso filho, morto no campo de batalha? Chorastes, decerto, mas essas lágrimas foram produto de autocompaixão ou chorastes porque um ente humano foi morto? Se chorais por autocompaixão, vossas lágrimas nada significam, porque estais interessado em vós mesmo. Se chorais porque vos foi arrebatada uma pessoa em quem "depositastes" muita afeição, não se trata de afeição real. Se chorais a morte de vosso irmão, chorai por ele! É muito fácil chorardes por vós mesmo porque ele partiu. Aparentemente, chorais porque vosso coração foi atingido, mas não foi atingido por causa dele; foi atingido pela autocompaixão, e a autocompaixão vos endurece, vos fecha, vos torna embotado e estúpido.

Quando chorais por vós mesmo, será isso amor? - chorar porque ficaste sozinho, porque perdestes o vosso poder; queixar-vos de vossa triste sina, de vosso ambiente - sempre vós a verter lágrimas. Se compreenderdes esse fato, e isso significa pôr-vos em contato com ele tão diretamente como quando tocais uma árvore ou uma coluna ou uma mão, vereis então que o sofrimento é produto do "eu", o sofrimento é criado pelo pensamento, o sofrimento é produto do tempo. Há três anos eu tinha meu irmão; hoje ele é morto e estou sozinho, desolado, não tenho mais a quem recorrer para ter conforto ou companhia, e isso me traz lágrimas aos olhos.

Podeis ver tudo isso acontecer dentro de vós mesmo, se o observardes. Podeis vê-lo de maneira plena, completa, num relance, sem precisardes do tempo analítico. Podeis ver num momento toda a estrutura e natureza dessa coisa desvaliosa e insignificante, chamada "eu" - minhas lágrimas, minha família, minha nação, minha crença, minha religião - toda essa fealdade está em vós. Quando a virdes com vosso coração, e não com vossa mente, quando a virdes do fundo de vosso coração, tereis então a chave que acabará com o sofrimento.

O sofrimento e o amor não podem coexistir, mas no mundo cristão idealizaram o sofrimento, crucificaram-no para o adorar, dando a entender que ninguém pode escapar ao sofrimento a não ser por aquela única porta; tal é a estrutura de uma sociedade religiosa, exploradora.

Assim, ao perguntardes o que é o amor, podeis ter muito medo de ver a resposta. Ela pode significar uma completa reviravolta; poderá dissolver a família; podeis descobrir que não amais vossa esposa ou marido ou filhos (vós os amais?); podeis ter de demolir a casa que construístes; podeis nunca mais voltar ao templo.

Mas, se desejais continuar a descobrir, vereis que o medo não é amor, a dependência não é amor, o ciúme não é amor, a posse e o domínio não são amor, responsabilidade e dever não são amor, autocompaixão não é amor, a agonia de não ser amado não é amor, que o amor não é o oposto do ódio, como a humildade não é o oposto da vaidade. Dessarte, se fordes capaz de eliminar tudo isso, não à força, porém lavando-o assim como a chuva fina lava a poeira de muitos dias depositada numa folha, então, talvez, encontrareis aquela flor peregrina que o homem sempre buscou sequiosamente.

Se não tendes amor - não em pequenas gotas, mas em abundância; se não estais transbordando de amor, o mundo irá ao desastre. Intelectualmente, sabeis que a unidade humana é a coisa essencial e que o amor constitui o único caminho para ela, mas quem pode ensinar-vos a amar? Poderá uma autoridade, um método, um sistema ensinar-vos a amar? Se alguém vo-lo ensina, isso não é amor. Podeis dizer: "Eu me exercitarei para o amor. Sentar-me-ei todos os dias para refletir sobre ele. Exercitar-me-ei para ser bondoso, delicado e me forçarei a ser atencioso com os outros"? - Achais que podeis disciplinar-vos para amar, que podeis exercer a vontade para amar? Quando exerceis a vontade e a disciplina para amar, o amor vos foge pela janela. Pela prática de um certo método ou sistema de amar, podeis tornar-vos muito hábil, ou mais bondoso, ou entrar num estado de não-violência, mas nada disso tem algo em comum com o amor.

Neste mundo tão dividido e árido não há amor, porque o prazer e o desejo têm a máxima importância, e, todavia, sem amor, vossa vida diária é sem significação. Também, não podeis ter o amor se não tendes a beleza. A beleza não é uma certa coisa que vedes - não é uma bela árvore, um belo quadro, um belo edifício ou uma bela mulher; só há beleza quando o vosso coração e a vossa mente sabem o que é o amor. Sem o amor e aquele percebimento da beleza, não há virtude, e sabeis muito bem que tudo o que fizerdes - melhorar a sociedade, alimentar os pobres - só criará mais malefício, porque quando não há amor, só há fealdade e pobreza em vosso coração e vossa mente. Mas, quando há amor e beleza, sabeis amar, podeis fazer o que desejardes, porque o amor resolverá todos os outros problemas.

Alcançamos, assim, este ponto: Poderá a mente encontrar o amor sem precisar de disciplina, de pensamento, de coerção, de nenhum livro, instrutor ou guia - encontrá-lo assim como se encontra um belo pôr-de-sol?

Uma coisa me parece absolutamente necessária; a paixão sem motivo, a paixão não resultante de compromisso ou ajustamento, a paixão que não é lascívia. O homem que não sabe o que é paixão, jamais conhecerá o amor, porque o amor só pode existir quando a pessoa se desprende totalmente de si própria.

A mente que busca não é uma mente apaixonada, e não buscar o amor é a única maneira de encontrá-lo; encontrá-lo inesperadamente e não como resultado de qualquer esforço ou experiência. Esse amor, como vereis, não é do tempo; ele é tanto pessoal, como impessoal, tanto um só como multidão. Como uma flor perfumosa, podeis aspirar-lhe o perfume, ou passar por ele sem o notardes. Aquela flor é para todos e para aquele que se curva para aspirá-la profundamente e olhá-la com deleite. Quer estejamos muito perto, no jardim, quer muito longe, isso é indiferente à flor, porque ela está cheia de seu perfume e pronta para reparti-lo com todos.

O amor é uma coisa nova, fresca, viva. Não tem ontem nem amanhã. Está além da confusão do pensamento. Só a mente inocente sabe o que é o amor, e a mente inocente pode viver no mundo não inocente. Só é possível encontrá-la, essa coisa maravilhosa que o homem sempre buscou sequiosamente por meio de sacrifícios, de adoração, das relações, do sexo, de toda espécie de prazer e de dor, só é possível encontrá-la quando o pensamento, alcançando a compreensão de si próprio, termina naturalmente. O amor não conhece o oposto, não conhece conflito.

Podeis perguntar: "Se encontro esse amor, que será de minha mulher, de minha família? Eles precisam de segurança". Fazendo essa pergunta, mostrais que nunca estivestes fora do campo do pensamento, fora do campo da consciência. Quando tiverdes alguma vez estado fora desse campo, nunca fareis uma tal pergunta, porque sabereis o que é o amor em que não há pensamento e, por conseguinte, não há tempo. Podeis ler tudo isto hipnotizado e encantado, mas ultrapassar realmente o pensamento e o tempo - o que significa transcender o sofrimento - é estar cônscio de uma dimensão diferente, chamada "amor".

Mas, não sabeis como chegar-vos a essa fonte maravilhosa - e, assim, que fazeis? Quando não sabeis o que fazer, nada fazeis, não é verdade? Nada, absolutamente. Então, interiormente, estais completamente em silêncio. Compreendeis o que isso significa? Significa que não estais buscando, nem desejando, nem perseguindo; não existe nenhum centro. Há, então, o amor.

Do livro "Liberte-se do passado"

fonte de luz:

domingo, 22 de janeiro de 2012

ORAÇÃO DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ



Senhor,


Ajuda-me a derramar Tua fragrância onde quer que eu vá.


Inunda a minha alma com Teu Espírito e Vida.


Penetra em mim e apossa-Te tão completamente de mim que toda a minha vida seja uma irradiação Tua.


Ilumina por meu intermédio e apossa-Te de tal maneira de mim que cada Alma com que eu entre 


em contato possa sentir Tua Presença em minha Alma.


Que, ao ver-me, não me veja a mim, mas a Ti em mim.


Permanece em mim.


Assim resplandecerei com Teu próprio resplendor, para que meu resplendor sirva de luz para os outros.


E minha luz virá toda de Ti; nem o mais leve raio será meu.


Tu és quem estarás iluminando os outros em meu redor.


Que eu não Te pregue com palavras, mas com meu exemplo, com o influxo do que eu realize, com o fulgor


visível do Amor que meu coração de Ti retira.


Fonte: Blog SINTESE
http://blogsintese.blogspot.com/

sábado, 21 de janeiro de 2012

O AMOR INCONDICIONAL



O amor incondicional faz parte da nossa essência,porque viemos da mais pura fonte de amor, porém nem sempre conseguimos atingi-lo. Para que isso seja feito, é necessário estar em paz consigo mesmo, sem desejar nada além do amor...Não é questão de troca, mas de entrega total do ser, total desapego.


 Só podemos oferecer amor a outras pessoas quando temos amor dentro de nós.
O amor incondicional então, é a gota da luz interna, a luz de Deus em nós...


Estou no momento em total plenitude, pois chegou a te nós uma linda menina, minha netinha...Quanto amor, quanta paz, quanta alegria e plenitude reina em mim...
Como sou grata ao universo, como sou grata a minha luz superior...
beijos
Ana

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

DEUS (SEGUNDO BARUCH SPINOZA)

**“Pára de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que eu fiz para ti.

Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí, é onde eu vivo e aí, expresso meu amor por ti.

Pára de me culpar por tua vida miserável: eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho..., não me encontrarás em nenhum livro!

Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho? Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor. Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar.

Se eu te fiz, eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como és, se eu sou quem te fez?

Crês que eu poderia criar um lugar para queimar todos os meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.

Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o única coisa que há aqui e agora, e a única que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.

Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse, como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado a oportunidade que te dei.

E se houver, tem certeza que eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste?... O que aprendeste?...

Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam. Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo. Te sentes especial, apreciado?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas.

Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicações? Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... Aí é que estou, batendo dentro de ti.

Baruch Spinoza.

As sábias palavras são de Baruch Spinoza - nascido em 1632 em Amsterdã, falecido em Haia em 21 de fevereiro de 1677, foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Era de família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno. Acredite, essas palavras foram ditas em plenos século XVII. Continuam verdadeiras e atuais até hoje.



**compartilhado pelo FB do querido amigo Marcos keld!

OSHO-MEDITAÇÃO





Caras engraçadas

Existem muitas antigas meditações que usam fazer caras engraçadas. Você pode fazer disso uma meditação - no Tibete é uma das mais antigas tradições.

Pegue um espelho grande. Fique de pé, nu, faça caretas e coisas engraçadas - e observe.

Apenas fazendo e observando por quinze ou vinte minutos, você ficará surpreso. Começará a sentir que está separado disso. Se você não estivesse separado, como poderia fazer todas essas coisas?  O corpo fica à sua disposição, é apenas alguma coisa em suas mãos, com a qual você pode jogar de um jeito ou de outro.

Descubra novos jeitos de fazer caras engraçadas, posturas engraçadas. Faça qualquer coisa que possa, e isto lhe dará uma grande soltura; você começará a se olhar não como um corpo, não como um rosto, mas como uma consciência. Isso ajudará muito.


Osho, em "O Livro Orange"
Imagem por tuli nishimura
FONTE DE LUZ:palavrasdeosho.com

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O SILENCIO DA ALMA

image: Mario Duguay
Neale Donald Walsch 

Lembre-se: os silêncios mantêm os segredos, portanto, o som mais doce é o som do silêncio.
Essa é a canção da alma.
Alguns escutam o silêncio na oração, outros cantam a canção em seu trabalho, alguns procuram os segredos na contemplação tranqüila.
Quando se alcança a maestria, os sons do mundo se apagam, as distrações se aquietam.
Toda a vida se transforma em meditação.
Tudo na vida é uma meditação na qual se pode contemplar o Divino e vivendo dessa forma, aprendemos que tudo na vida é bênção.
Já não há luta, nem dor, nem preocupação. Só há experiência.
Respira em cada flor, voa com cada pássaro, encontra beleza e sabedoria em tudo, já que a sabedoria está em todos os lugares onde se forma a Beleza. E a Beleza se forma em todas as partes, não há que procurá-la, porque ela virá a ti.
Quando ages nesse estado, transformas tudo o que fazes numa meditação e assim, num dom, num oferecimento de ti para tua alma e de tua alma para o Todo.
Ao lavar os pratos desfruta do calor da água que acaricia tuas mãos.
Ao preparar a ceia sinta o amor do universo que te trouxe esse alimento e, como um presente teu ao preparar essa comida, derrama nela todo o amor de teu ser.
Ao respirar, respira longa e profundamente, respira lenta e suavemente, respira a suave e doce simplicidade da vida, tão plena de energia, tão plena de amor.
É amor de Deus o que estás respirando.
Respira profundamente e poderás senti-lo.
Respira muito, muito profundamente e o amor te fará chorar.......... de alegria.
Porque conheceste teu Deus e teu Deus te presenteou com tua alma.
Faz da tua vida e de todos os acontecimentos uma meditação.
Caminha na vigília, não adormecido.
Move-te com a perfeição, não sem ela e não te detenhas na dúvida nem no temor, tampouco na culpa ou na auto- recriminação.
Vive no esplendor permanente, com a certeza de que és muito amado.
Sempre és Um com Deus, Sempre és bem-vindo à Casa.
Porque teu lar é Meu coração e o Meu é o teu.
Somos tudo o que é, tudo o que foi e tudo o que será.