Quando a fé e o amor são onipresentes na nossa vida, deixa de haver lugar para a dúvida e para o medo.
sábado, 25 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
O que é Meditação?
Meditação é aventura, a maior aventura que a mente humana pode empreender.
Meditação é simplesmente ser, sem fazer nada – nenhuma ação, nenhum pensamento, nenhuma emoção. Você apenas é, e é puro prazer. De onde vem esse profundo prazer, quando você não está fazendo nada? Não vem de lugar nenhum, ou vem de toda parte.
Ele é não-motivado, porque a existência é feita de uma matéria chamada alegria.
Meditação é simplesmente ser, sem fazer nada – nenhuma ação, nenhum pensamento, nenhuma emoção. Você apenas é, e é puro prazer. De onde vem esse profundo prazer, quando você não está fazendo nada? Não vem de lugar nenhum, ou vem de toda parte.
Ele é não-motivado, porque a existência é feita de uma matéria chamada alegria.
Quando você não está fazendo absolutamente nada – corporalmente, mentalmente, em nenhum nível – quando toda a atividade cessou e você simplesmente é, apenas sendo, isso é meditação. Você não pode fazê-la, você não pode praticá-la: você tem apenas que compreendê-la.
Sempre que você encontrar tempo para apenas ser, abandone todo o fazer.
Pensar também é um fazer, concentração também é um fazer, contemplação também é um fazer. Mesmo que apenas por um único momento você fique sem fazer nada, simplesmente permanecendo no seu centro, totalmente relaxado – isso é meditação. E uma vez que você tenha descoberto o jeito, você pode permanecer nesse estado tanto tempo quanto quiser; finalmente você poderá permanecer nesse estado durante as vinte e quatro horas do dia.
Uma vez que você se tomou consciente de como seu ser pode permanecer imperturbado, então, vagarosamente, você pode começar a fazer coisas, mantendo-se alerta para que seu ser não se agite. Essa é a segunda parte da meditação – primeiro, aprender simplesmente a ser, e então aprender pequenas ações: limpar o chão, tomar um banho, mas permanecendo centrado. Então você poderá fazer coisas mais complicadas.
Por exemplo, eu estou falando com você, mas a minha meditação não é perturbada. Eu posso continuar falando, mas lá no meu centro não há nem sequer uma pequena ondulação; ele está absolutamente silencioso, completamente silencioso.
Assim, a meditação não é contra a ação. Não é que você tenha que escapar da vida. Ela simplesmente lhe ensina uma nova maneira de vida: você se toma o centro do ciclone.
A sua vida continua, continua de uma maneira muito mais intensa – com mais alegria, com mais claridade, mais visão, mais criatividade – todavia você está distanciado, apenas um observador nas colinas, simplesmente assistindo o que está acontecendo ao seu redor.
Você não é o que faz, você é o observador.
Esse é todo o segredo da meditação, você se toma o observador. O fazer continua em seu próprio nível, não há nenhum problema: cortar madeira, tirar água do poço. Você pode fazer coisas pequenas e coisas grandes; só uma coisa não é permitida, e isso significa: seu centramento não pode se perder.
Essa consciência, esse estado de observação deve permanecer absolutamente desanuviado, imperturbado.
No judaísmo há uma escola de mistério rebelde chamada hassidismo. Seu fundador, Baal Shen, foi um ser raro. No meio da noite ele estava voltando do rio – essa era sua rotina, porque no rio, à noite, tudo era absolutamente calmo e tranqüilo. E ele costumava simplesmente sentar-se lá, fazendo nada – apenas observando seu próprio eu, observando o observador. Nessa noite, quando estava voltando, ele passou pela casa de um homem rico e o vigia estava lá em pé perto da porta.
E o vigia estava intrigado, porque toda noite, exatamente àquela hora, esse homem estava voltando. Ele saiu e disse: “Desculpe-me interrompê-lo, mas não consigo mais conter a minha curiosidade. Você me persegue dia e noite, todos os dias. Qual é a sua ocupação? Por que você vai ao rio? Muitas vezes eu o segui e não há nada – você simplesmente senta-se lá, por horas, e no meio da noite você volta.”
Baal Shem disse: “Eu sei que você me seguiu muitas vezes, porque a noite é tão silenciosa, que eu posso ouvir seus passos. E eu sei que todo dia você está escondido atrás do portão. Mas não é apenas você que está curioso a meu respeito; eu também estou curioso a respeito de você.
Qual, é a sua ocupação?”
Ele disse. “Minha ocupação? Eu sou um simples vigia.”
Baal Shem disse: “Meu Deus, você me deu a palavra-chave. Esta é a minha ocupação também!”
O vigia disse: “Mas eu não compreendo. Se você é um vigia, você deveria estar vigiando alguma casa, algum palácio. O que você está vigiando lá, sentado na areia?
Baal Shem disse: “Há uma pequena diferença – você está alerta em relação a alguém do lado de fora que poderia entrar no palácio; eu simplesmente observo este observador. Quem é este observador? Este é o espaço de toda a minha vida; eu observo a mim mesmo.”
O vigia disse: “Mas essa é uma ocupação estranha. Quem é que vai lhe pagar?”
Ele disse: “É uma bênção tão grande, uma tal alegria, uma bem-aventurança tão imensa, que isso se paga a si mesmo em profundidade.
Apenas um único momento, e todos os tesouros não são nada em comparação a ele”
O vigia disse: Isso é estranho. Eu tenho estado observando durante toda a minha vida. Eu nunca me deparei com uma experiência tão bonita. Amanhã à noite eu irei com você. Você apenas me ensina. Porque eu sei como observar – parece que apenas é necessário uma direção diferente: você está observando numa direção diferente.”
Há apenas um passo, e este passo é de direção, de dimensão. Ou podemos estar focados no exterior, ou podemos fechar os olhos para o exterior e deixar toda a nossa consciência ficar centrada para dentro.- e você saberá, porque você é um conhecedor, você é consciência. Você nunca a perdeu. Você simplesmente deixou sua consciência se emaranhar em mil e uma coisas. Retire sua consciência de todos os lugares e apenas deixe-a descansar dentro de você, e você chegou em casa.
Ele disse. “Minha ocupação? Eu sou um simples vigia.”
Baal Shem disse: “Meu Deus, você me deu a palavra-chave. Esta é a minha ocupação também!”
O vigia disse: “Mas eu não compreendo. Se você é um vigia, você deveria estar vigiando alguma casa, algum palácio. O que você está vigiando lá, sentado na areia?
Baal Shem disse: “Há uma pequena diferença – você está alerta em relação a alguém do lado de fora que poderia entrar no palácio; eu simplesmente observo este observador. Quem é este observador? Este é o espaço de toda a minha vida; eu observo a mim mesmo.”
O vigia disse: “Mas essa é uma ocupação estranha. Quem é que vai lhe pagar?”
Ele disse: “É uma bênção tão grande, uma tal alegria, uma bem-aventurança tão imensa, que isso se paga a si mesmo em profundidade.
Apenas um único momento, e todos os tesouros não são nada em comparação a ele”
O vigia disse: Isso é estranho. Eu tenho estado observando durante toda a minha vida. Eu nunca me deparei com uma experiência tão bonita. Amanhã à noite eu irei com você. Você apenas me ensina. Porque eu sei como observar – parece que apenas é necessário uma direção diferente: você está observando numa direção diferente.”
Há apenas um passo, e este passo é de direção, de dimensão. Ou podemos estar focados no exterior, ou podemos fechar os olhos para o exterior e deixar toda a nossa consciência ficar centrada para dentro.- e você saberá, porque você é um conhecedor, você é consciência. Você nunca a perdeu. Você simplesmente deixou sua consciência se emaranhar em mil e uma coisas. Retire sua consciência de todos os lugares e apenas deixe-a descansar dentro de você, e você chegou em casa.
O âmago essencial, o espírito da meditação, é aprender como testemunhar.
A gralha cantando… você está ouvindo. São dois elementos: objeto e sujeito. Mas você não pode ver uma testemunha que está vendo ambos? – A gralha, o ouvinte, e ainda há alguém que está observando ambos. É um fenômeno tão simples!
Você está vendo uma árvore: você está aí, a árvore está aí, mas será que você não pode encontrar alguma coisa mais? – que você está vendo a árvore e que há uma testemunha em você que está vendo você vendo a árvore.
Observação é meditação. O que você observa é irrelevante. Você pode observar as árvores, pode observar o rio, pode observar as nuvens, pode observar as crianças brincando. Observação é meditação. O que você observa não é a questão; o objeto não é a questão.
A qualidade da observação, a qualidade de estar consciente, alerta – é isso o que é meditação.
Lembre-se de uma coisa: meditação significa consciência. O que quer que você faça com consciência é meditação. A ação não é a questão, mas a qualidade que você traz para a ação. O caminhar pode ser uma meditação, se você caminha alerta. Sentar-se pode ser uma meditação, se você senta-se alerta. Ouvir os pássaros pode ser uma meditação, se você ouve com consciência. Simplesmente ouvir o barulho interior da sua mente pode ser uma meditação, se você permanece alerta e observador.
A questão toda se resume em não mover-se adormecido. Então o que quer que você faça é meditação.
O primeiro passo para a consciência é tomar-se muito atento ao seu corpo. Pouco a pouco, a pessoa vai se tomando alerta para cada gesto, cada movimento. E, à medida que você vai se tomando consciente, um milagre começa a acontecer: muitas coisas que você costumava fazer antes, simplesmente desaparecem; seu corpo se torna mais relaxado, seu corpo se torna mais harmonizado. Uma paz profunda começa a prevalecer até mesmo no seu corpo, uma música sutil pulsa em seu corpo.
Então, comece a se tomar consciente de seus pensamentos; o mesmo tem que ser feito com os pensamentos. Eles são mais sutis do que o corpo e, naturalmente, mais perigosos também. E quando você se toma consciente de seus pensamentos, você fica surpreso com o que se passa dentro de você.
Se você anotar o que quer que passe em sua mente em qualquer momento, você nem pode imaginar que grande surpresa o espera. Você não acreditará que tudo isso está se passando dentro de você.
E depois de dez minutos leia – você verá a mente louca que existe dentro de você! Porque você não está alerta, toda esta loucura continua movendo-se como uma corrente subterrânea. Ela afeta o que quer que você esteja fazendo, afeta o que quer que você não esteja fazendo; afeta tudo. E a soma total vai ser a sua vida!. Assim sendo, esse homem louco tem que ser transformado. E o milagre da consciência é que você não precisa fazer nada exceto apenas tomar-se alerta.
O próprio fenômeno de observar a mente, a transforma. Pouco a pouco o homem louco desaparece, pouco a pouco os pensamentos começam a cair em um certo padrão; seu caos não existe mais, eles se tomam mais como um cosmo. E então, novamente, prevalece uma profunda paz. E quando seu corpo e sua mente estiverem em paz, você verá que eles estão sintonizados um com o outro, há uma ponte. Agora eles não se movem em direções diferentes, eles não estão galopando em cavalos diferentes.
Pela primeira vez há acordo, e esse acordo ajuda tremendamente a trabalhar o terceiro passo que é tomar-se consciente dos seus sentimentos, emoções, humores.
Esta é a camada mais sutil e a mais difícil, mas se você pode estar consciente dos pensamentos, então basta apenas mais um passo. Uma consciência um pouco mais intensa é necessária e você começa a refletir seus humores, suas emoções, seus sentimentos. Uma vez que você ganhou consciência em todos esses três passos, eles se juntam todos em um fenômeno. E quando todos esses três são um – funcionando juntos perfeitamente, zunindo juntos, você pode sentir a música de todos os três; eles se tomam uma orquestra – então o quarto, aquilo que você não pode fazer, acontece. Acontece por sua própria conta. E um presente do todo, é uma recompensa para aqueles que passaram por estes três.
E o quarto é a consciência definitiva, que o toma a pessoa acordada. Ela toma-se consciente da própria consciência – este é o quarto. Este cria um buda, o acordado. E somente neste acordar é que se vem a conhecer o que é o êxtase.
O corpo conhece o prazer, a mente conhece a felicidade, o coração conhece a alegria, o quarto conhece o êxtase. O êxtase é o objetivo do sannyas, de se tomar um buscador, e a consciência é o caminho para ele.
A coisa importante é que você seja observador, que você não tenha se esquecido de observar que você está observando … observando …. observando. E pouco a pouco, à medida que o observador se toma mais e mais sólido, estável, seguro, uma transformação acontece. As coisas que você esteve observando desaparecem.
Pela primeira vez, o próprio vigia se toma o vigiado, o próprio observador se toma o observado. Você chegou em casa.
fonte de luz:
Osho
(Extraído do cap. 1 do livro Meditação, a Primeira e Última Liberdade)
(Extraído do cap. 1 do livro Meditação, a Primeira e Última Liberdade)
quarta-feira, 22 de junho de 2011
SINTOMAS DO DESPERTAR
FÍSICO
É natural experienciar uma variedade de desconfortos físicos durante esta transição. Nossos corpos têm a habilidade de armazenar experiências do nosso passado em nosso DNA. Mudar a nossa atenção para estarmos no momento ajuda a liberar as energias que não mais nos servem. Respirar, fazer exercícios leves e beber grandes quantidades de água pode facilitar esta transição. Muitas pessoas experimentam sentimentos de não estarem ancorados, vertigens ou desconexão com o seu corpo. Passem um dia na praia, nas montanhas ou no deserto. Sentem-se com as costas próximas a uma árvore, enquanto praticam a respiração lenta e profunda. Vocês também podem imaginar no decorrer do seu dia que o seu corpo está conectado a esta Terra por uma raiz que se estende da base da coluna, até o centro deste planeta. Imaginem esta raiz descendo e se re-conectando com a presença de Gaia: isto os ajudará a se sentirem mais ancorados. Sua dieta mudará naturalmente para acomodar as suas novas escolhas. Comecem a confiar que o seu corpo tem a sua própria inteligência e está trabalhando de forma extraordinária para integrar a sua crescente consciência. O que, quando e como vocês comem, pode mudar em uma base diária. Prestem atenção a como o seu corpo se sente no decorrer do seu dia.
EMOCIONAL
É normal em qualquer processo de despertar experienciar uma gama completa de emoções. Um dia vocês poderiam se sentir no topo do mundo, cheios de energia, de entusiasmo e de alegria. Vinte e quatro horas mais tarde, poderiam precisar de cada grama de energia apenas para rastejar para fora da cama. É importante que aprendam a observar as suas emoções a partir de uma mente e um coração soberano e permitir que todos estes sentimentos venham à tona. É muito comum experienciar a tristeza, oscilações de humor e períodos de sentimentos depressivos. Confiança, aceitação e um ótimo senso de humor facilitarão esta transição.
MENTAL
A mente esteve atrelada à alma por um longo tempo. Alterar este relacionamento requer muita paciência. Quando vocês começam a mudar o seu passado para definir a sua identidade, é comum ter uma perda de memória em curto prazo. Viver no momento presente não tem história ligada a ele. Sua mente se torna uma testemunha de suas novas experiências, pois ela reúne informações para recriar a sua identidade. Isto é uma experiência muito frustrante para a mente. Parece que a sua história está se dissolvendo, e está. Integrar novas escolhas a sua vida requer tempo. Quando vocês começarem a adotar uma nova e soberana identidade, precisarão ensinar a sua mente como servir a este relacionamento.
ESPIRITUAL
O processo do despertar provoca naturalmente um profundo desejo de retornar à fonte da vida. Este anseio há muito tempo mantido, esteve com vocês por toda a criação. Vocês não podem agora realizar este desejo, permitindo que o Espírito venha até vocês. A arte de estar na curadoria transforma o nosso relacionamento com o Espírito, com o eu Divino e com toda a vida.
RELACIONAMENTOS
Um ser humano auto-capacitado pode desafiar todos os nossos relacionamentos pessoais. Sejam gentis e pacientes com o seu eu; aprender a respeitar, honrar e valorizar o seu ser requer tempo. Novos amigos e companheiros entrarão em sua vida que respeitam as suas novas escolhas.
EMPREGO
Um despertar espiritual nos convida a um espaço de maior valor em nosso ser. Nós começamos a adotar uma nova liberdade para expressar todos os nossos sinceros desejos. Isto naturalmente muda como nos sentimos em relação ao nosso ambiente de trabalho. Vocês descobrirão novas oportunidades que apoiarão a sua consciência em expansão.
CRIATIVIDADE
No passado, a nossa paixão pela vida foi estimulada por perseguir, alcançar, estabelecer metas e cumprir agendas pré-determinadas. Isto exigiu muito trabalho árduo e esforço. Quando vocês se acostumarem a viver no momento, descobrirão uma nova paixão que está apoiada por um coração e mente soberana. Vocês descobrirão a liberdade para expressar-se fora das condições e parâmetros que herdaram.
Um despertar espiritual envolve a mudança. Todos estes sintomas passarão com o tempo. Vocês olharão para trás para todas as escolhas que estiveram dispostos a fazer para o seu ser com um profundo sentimento de gratidão e de alegria.
NOSSO EU DIVINO
No centro de nossa alma, reside um aspecto de Deus soberano, inseparável, a fonte da vida. Isto representa a nossa natureza divina, nosso Eu Divino. Alguns chamaram de nosso Eu Superior ou a nossa alma. Seu Eu Divino incorpora a dádiva da criação. Ele projeta aspectos ilimitados de si mesmo em uma variedade de dimensões, a fim de que vocês experienciem incontáveis variações de vida, pela mera alegria disto. Imaginem este Eu Divino na forma de uma roda. A essência de seu Eu Divino reside no centro. Inúmeros raios se estendem do centro e se conectam em um ponto em um aro externo. Esta conexão com este raio representa uma variedade de aspectos ou fragmentos individualizados deste Eu Divino. Como um ser humano, nós representamos este Eu Divino como um aspecto de si mesmo, residindo neste aro externo. Podemos manter nossas próprias e únicas identidades, enquanto também nos sentimos interligados a nossa natureza divina.
Através de uma variedade de experiências e escolhas, estes aspectos de nosso Eu Divino podem experienciar a vida sem estes raios no lugar. Os próprios raios podem ser quebrados, mas eles podem sempre ser reparados. Seu Eu Divino não interferirá, mas vocês podem sempre optar por se conectar. Um despertar espiritual convida a nossa identidade humana a reconhecer o nosso Eu Divino como uma parte de quem nós somos. Quando expandimos a nossa consciência, começamos a reconhecer que o nosso Eu Divino é também um aspecto de um Eu Divino maior. Conscientizamo-nos de uma variedade de outros aspectos individualizados, ainda que interligados ao nosso Eu Divino, cada um residindo no aro de sua própria e única conexão. O raio representa uma conexão energética com o nosso Eu Divino, e o aro representa a sua natureza multifacetada e multidimensional. Reunir o nosso Eu Divino a nossa natureza humana não transforma a nossa identidade para nos tornarmos um super homem. Vocês não serão capazes de saltar de prédios altos, mas terão acesso a uma consciência que engloba a integridade, a paciência e a compaixão.
UM RELACIONAMENTO VERTICAL
Criar e manter uma conexão vertical e energética com o seu Eu Divino muda como percebemos a vida. Em um relacionamento polarizado, vocês percebem reflexos da vida em conflito uns com os outros. Luz e escuridão, céu e terra, homem ou mulher, são percebidos como opostos. Seu Eu Divino percebe a realidade a partir de um estado unificado da consciência como um aspecto individualizado e soberano do Espírito. Um relacionamento vertical permite que a consciência desça a sua mente, corpo e alma. Isto intensificará muito a sua vida e ajudará a transformar estas agendas polarizadas que residem dentro de vocês.
O HUMANO DESPERTO
Nosso Eu Divino reside agora dentro do nosso corpo, mente e alma. Somos livres agora para expressar todas as nossas habilidades criativas a serviço de nossa alegria e paixão.
Mensagem de Robert Theiss
fonte de Luz:http://www.luzdegaia.org
segunda-feira, 20 de junho de 2011
A Sensatez
Cirurgia de lipoaspiração?
Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo e muito mais piração?
Uma coisa é saúde outra é obsessão. O mundo pirou, enlouqueceu. Deus é a auto imagem. Religião, é dieta. Fé, só na estética. Ritual é malhação.
Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode, envelhecer, não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação. Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.
A máxima moderna é uma só: pagando bem que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem, estética, beleza. Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.
Não importa o outro, o coletivo. Jovens não têm mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.
Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas minhas roupas, quero fical legal, quero caminhar, correr, viver muito, ter uma aparência legal mas...
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é, não pode ser. Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude.
Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.
"Cuide bem do seu amor, seja ele quem for."
Herbert Viana
sábado, 18 de junho de 2011
Evolução da sociedade matriarcal para a patriarcal
Do amor, para o medo!
Sabe-se que o ser humano habita o planeta há mais de dois milhões de anos. Por três quartos desse tempo o ser humano passou por uma "cultura de caça aos pequenos animais para a sobrevivência". Nesses grupos a mulher era personagem central, considerada um ser sagrado, não havendo divisões entre os sexos no poder. Neste período havia uma liberdade sexual maior e, por esse motivo, havia poucas guerras para a conquista de territórios.
A mulher era considerada um ser sagrado, pois só a ela era atribuído à função de procriação. Os homens se sentiam marginalizados e tinham "inveja do útero", da mesma forma que, nas culturas patriarcais, a mulher sente inveja do "pênis".
Essa "inveja do útero" teria originado dois ritos importantes: o primeiro, o fenômeno do "couvade", em que a mulher começa a trabalhar dois dias depois do parto e o homem fica de resguardo com o recém- nascido. O segundo, a iniciação dos homens, em que os jovens eram arrancados da casa das mães, e faziam um ritual espiritual imitando um cerimonial de parto, declarando, a partir disso, que o a mulher poderia teria o poder biológico e o homem o espiritual.
Só nas regiões onde a coleta era escassa, que se inicia a caça aos grandes animais. A força física havia se tornado essencial, as guerras por territórios aumentaram, iniciando-se, assim, a supremacia masculina.
Mesmo neste período, o homem ainda não sabia da sua função reprodutora, crendo que a mulher ficava grávida dos deuses. Foi no decorrer do neolítico que, em algum momento, o homem começou a dominar a sua função biológica reprodutora. Apareceram, então, os casamentos em que a mulher tornava-se propriedade do homem.
Com as lutas por conquista de territórios e terras férteis para o plantio, começaram a surgir as primeiras aldeias, depois as cidades, cidades-estados, Estados, Impérios, e assim sucessivamente, criando-se as sociedades patriarcais, em que predomina a lei do mais forte. Nesse contexto quanto maior o número de filhos, mais soldados e mão-de-obra para arar as terras, ficando a mulher reduzida ao âmbito doméstico.
Nas primeiras civilizações, a criação do mundo era atribuída a uma deusa-mãe, sem auxílio de ninguém.
Mais tarde, foi concebida a idéia de um deus andrógino ou um casal criador. Posteriormente, um deus macho toma o poder da deusa, ou cria sobre o corpo da deusa primordial.
Da primeira etapa, temos o exemplo grego de "Géia", a "mãe-terra". Dela originam-se todos os outros deuses gregos. Da segunda etapa, encontram-se exemplos de deuses andróginos no hinduísmo e no conceito filosófico de "Yin e Yang", em que o principio feminino e masculino governariam juntos. Da terceira etapa, encontramos a deusa sumeriana, "Siduri", que reinava em um jardim de delícias e cujo poder foi usurpado por um deus solar.
A partir do segundo milênio a.C., raramente se registravam mitos em que a divindade primária fosse uma mulher. Nesta época, Javé é deus único e onipresente, criando sozinho o mundo em sete dias, criando ao final desse período, o homem e, em seguida, a mulher a partir de uma de suas costelas. Ou seja, em poucas palavras, foi o homem quem pariu a mulher.
Ambos são destinados ao jardim das delícias mas, graças à sedução da mulher, o homem cede à tentação da serpente e o casal é expulso do paraíso. Nesta época, o parto não está mais ligado ao sagrado, e é considerado uma vulnerabilidade, representando a passagem do matricentrismo para o patriarcado.
Então, é preciso usar controles mais rígidos para que o homem seja obrigado a trabalhar, surgindo as proibições e transgressões, principalmente no que se refere ao corpo e a sexualidade. A mulher passa a ser definida por sua sexualidade e, o homem, por seu trabalho.
Já não é mais o homem que inveja a mulher, invertem-se os papéis. A mulher agora, carente e vulnerável, torna seu desejo o centro da sua punição.
Mas por que tudo isso? Sabe-se que, desde a mais remota Antiguidade, as mulheres exerciam funções de "curandeiras" populares, parteiras e detinham saber próprio transmitido de geração em geração. Na Idade Média, as mulheres camponesas pobres não podiam pagar por médicos para cuidar de sua saúde e, portanto, através dos conhecimentos aprendidos sobre ervas, partos e outros cuidados com a saúde, tornaram-se verdadeiras "médicas populares". Deste modo, passaram a representar uma ameaça a comunidade Médica e ao Poder Instituído porque, para transmitir suas experiências, elas formavam organizações nas quais trocavam segredos entre si.
A religião católica e, posteriormente a protestante, fizeram dos tribunais da Inquisição, uma caça em massa aos que eles julgavam heréticos ou bruxos. Nos quatros séculos de perseguição às bruxas, segundo a autora, nada se verifica de histeria coletiva: ao contrário, o que se viu foi uma perseguição bem calculada e planejada pelas classes dominantes. De doadora da vida, símbolo da fertilidade para as colheitas, a situação se inverte: a mulher torna-se a maior pecadora, origem de todas as ações nocivas ao homem.
Como vimos anteriormente em Foucault, esse "poder de controle do corpo e da sexualidade", tornou-se essencial para dar início ao sistema capitalista. Finalmente quando cessou a caça as bruxas no século XVIII, no que se refere à sexualidade, as mulheres tornam-se "frígidas", pois orgasmo era considerado "coisa do diabo", e elas são novamente reduzidas ao âmbito doméstico. Recentemente, já no final do século XX, podemos observar um outro fenômeno surgindo: a mulher jovem liberta-se do controle da sexualidade e a reclusão do domínio privado, trazendo para o patriarcado pela primeira vez os valores femininos. Através desta breve introdução histórica, podemos perceber como surgiu a articulação das idéias de "pecado, proibição e transgressão" no que se refere à sexualidade humana e os motivos porque persistem, ainda na atualidade, certos tabus e preconceitos. Nos próximos estudos, pretendo abordar "algumas variáveis" empregadas pela Inquisição para definir o que era "bruxaria" no âmbito da sexualidade. Referência Bibliográfica: MURARO, Rose Marie. Breve Introdução Histórica.In: SPRENGER, James. KRAMER, Heinrich.O Martelo das feiticeiras. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1991, 2a. ed. Artigo publicado originalmente na Revista Sexualidade
Coloca-se no sexo o pecado supremo.
Na Alta Idade Média, a condição das mulheres melhora em certo sentido: elas têm acesso às Artes, às Ciências e à Literatura. Já no final do século XIV até meados do século XVIII, recrudesce a repressão sexual ao feminino, surgindo a "caça às bruxas" através da Inquisição.
Segundo a autora, no fim do século XV e no começo do século XVI, houve milhares de execuções, espalhando-se o terror pela Europa. Estima-se que 85% dos "bruxos" executados eram mulheres.
Como vimos anteriormente em Foucault, esse "poder de controle do corpo e da sexualidade", tornou-se essencial para dar início ao sistema capitalista. Finalmente quando cessou a caça as bruxas no século XVIII, no que se refere à sexualidade, as mulheres tornam-se "frígidas", pois orgasmo era considerado "coisa do diabo", e elas são novamente reduzidas ao âmbito doméstico. Recentemente, já no final do século XX, podemos observar um outro fenômeno surgindo: a mulher jovem liberta-se do controle da sexualidade e a reclusão do domínio privado, trazendo para o patriarcado pela primeira vez os valores femininos. Através desta breve introdução histórica, podemos perceber como surgiu a articulação das idéias de "pecado, proibição e transgressão" no que se refere à sexualidade humana e os motivos porque persistem, ainda na atualidade, certos tabus e preconceitos. Nos próximos estudos, pretendo abordar "algumas variáveis" empregadas pela Inquisição para definir o que era "bruxaria" no âmbito da sexualidade. Referência Bibliográfica: MURARO, Rose Marie. Breve Introdução Histórica.In: SPRENGER, James. KRAMER, Heinrich.O Martelo das feiticeiras. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1991, 2a. ed. Artigo publicado originalmente na Revista Sexualidade
Em lugar de ser a fonte de todo o amor;
converteu-se na fonte de todo o temor.
Uma das mais conhecidas representações é a Vênus de Willendorf. Alguns sugerem que a corpulência representa um elevado estatus social numa sociedade caçadora e coletora, além da referência à fertilidade. A imagem também pode ser um símbolo de segurança, de sucesso e bem-estar. Para as sociedades antigas, que dependiam da agricultura e dos ciclos da natureza, a fertilidade era essencial para sua sobrevivência, sendo esta associada à divindade. Na mitologia antiga são consagrados também os mitos femininos das deusas-mãe, valquírias*, erínias*, harpias* e a deusa da sabedoria e da guerra, Atena. As sacerdotisas ou pitonisas, as amazonas (guerreiras) e matemáticas são exemplos de mulheres importantes da sociedade grega.
Notas:
Notas:
*Civilização Minóica: Os minoicos foram uma civilização pré-helênica da idade do bronze, em Creta, no mar Egeu.
*Valquírias: Na mitologia nórdica, as valquírias eram servas de Odin. Elas eram belas jovens mulheres, que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo os guerreiros recém-abatidos mais bravos, que entrariam no Valhala. Elas o faziam por ordem e benefício de Odin, que precisava de muitos guerreiros corajosos para a batalha do Ragnarok (a batalha final).
*Erínias: As Erínias (Fúrias para os romanos) eram personificações da vingança, semelhantes a Nêmesis. Enquanto Nêmesis punia os deuses, as Erínias puniam os mortais. Eram Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Interminável). Viviam nas profundezas do submundo, onde torturavam as almas pecadoras julgadas por Hades e Perséfone. Pavorosas, possuíam asas de morcego e cabelo de serpente.
*Harpias: As harpias são criaturas da mitologia grega, frequentemente representadas como aves de rapina com rosto de mulher e seios.
Sociedades matriarcais antigas:
Ilha de Malta: Pesquisas arqueológicas evidenciam o culto à deidades femininas, chamadas "damas gordas". Os inúmeros achados de estatuetas femininas somados às evidências de culto e adoração a essas imagens inspiraram uma tradição de uma religião fundamentada no culto à deusa-mãe.
Celtas: Entre os celtas as mulheres possuíam o mesmo status social dos homens. Elas recebiam treinamento para a guerra, dispunham dos bens herdados da maneira que lhes conviesse, e não sofriam discriminação por se divorciar. Sempre foram descritas como livres.
Sociedade minóica: Os afrescos descobertos pela arqueologia revelam a importância conferida à mulher, que exercia funções religiosas, administrativas e políticas. Os minóicos eram pacíficos, acreditavam que os deuses governavam tudo e a mulher era fundamental para garantir a pacificação social.
Amazonas gregas: Mulheres guerreiras gregas, ficaram famosas por terem sido grandes guerreiras e líderes sociais, além de serem os primeiros seres humanos a adestrar cavalos e cavalgá-los. Devido a isso até hoje o termo se refere às mulheres que montam cavalos ou que cavalgam.
América do Sul: As icamiabas eram índias que dominavam a região próxima ao rio Amazonas. A belicosa vitória das icamiabas contra os invasores espanhóis foi tamanha que o fato foi narrado ao rei Carlos V, o qual, inspirado nas antigas guerreiras amazonas, batizou o rio de Amazonas.
fonte:http://alemdofisico.blogspot.com/2010/11/sociedade-matriarcal.html
ps:O livro Conversando com Deus 3, fala sobre essa época, de forma muito clara...vale a pena ler os três livros..trecho do cap.2:
ps:O livro Conversando com Deus 3, fala sobre essa época, de forma muito clara...vale a pena ler os três livros..trecho do cap.2:
"Os homens mostram ressentimento para as mulheres que estão tentando recuperar parte
de seu poder, porque dizem que não fariam tudo o que fazem pela cultura, se ao menos não
tivessem o poder necessário para fazê-lo.
As mulheres mostram ressentimento para os homens que têm todo o poder e dizem que não
continuarão fazendo pela cultura, o que fazem, se forem permanecer sem poder.
Os homens e as mulheres estão condenados a repetir seus próprios
enganos em um ciclo contínuo de miséria autoinfligida, até que uma parte ou a outra compreenda
que a vida não é poder, a não ser fortaleza. Até que ambos compreendam que não se trata deseparação, mas sim de unidade. É na unidade onde existe a fortaleza interior e é na separação
aonde se dissipa, deixando uma sensação de debilidade e de impotência e, portanto, de luta pelo poder
Digo-lhes isto: terminem com esse distanciamento entre vocês e com a ilusão de separação e assim voltarão para a fonte de sua fortaleza anterior. Aí é onde encontrarão o verdadeiro poder. O poder para fazer algo. O poder de ser algo. O poder de ter algo, posto que o poder para criar se deriva da fortaleza interior que se produz através da unidade.
Isto é certo na relação entre vocês e seu Deus, assim como é notavelmente certo da relação entre você e seus congêneres.
Deixem de pensar que estão separados e todo o poder verdadeiro que se obtém da fortaleza interior da unidade será dele, como uma sociedade mundial e como uma parte individual desse tudo para exercer seus desejos.
Entretanto, recordem isto:
O poder surge da fortaleza interior. A fortaleza interior não se obtém do poder bruto. referente a isto, quase todo mundo compreende o contrário.
O poder sem a fortaleza interior é uma ilusão. A fortaleza interior sem unidade é uma mentira. Uma mentira que não serviu à raça, mas sim se arraigou firmemente na consciencia de sua raça. Vocês pensam que a fortaleza interior surge da individualidade e da separação e, simplesmente, isto não é assim. A separação de Deus e entre vocês é a causa de todo seu mau funcionamento e sofrimento.
Não obstante, a separação contínua disfarçada como fortaleza e sua política, sua economia e inclusive religiões, perpetuaram a mentira. Esta mentira é a gênese de todas as guerras e de todas as lutas de classe que conduzem à guerra; de toda a animosidade entre as raças e os gêneros e de todas as lutas de poder que conduzem à animosidade; de todos os julgamentos e as tribulações e de todas as lutas internas que levam às tribulações.
Apesar disto, aferram-se com tenacidade à mentira, sem importar que já viram para onde os conduz, inclusive se os conduziu até sua própria destruição. ".
Neale D. Walsh
Neale D. Walsh
sexta-feira, 17 de junho de 2011
EQUILÍBRIO INTERIOR
Para alcançarmos inicialmente o equilíbrio interior, nós precisamos, acima de tudo, tomarmos a consciência total de nossas verdadeiras situações. Quantos de nós não admitimos nossos erros, nossas limitações! Nossas muitas falhas, com as mais diversas pessoas. É chegado o momento de tomarmos a consciência, ou seja, admitirmos todos os nossos erros perante nós mesmos, para nós mesmos, com humildade e sinceridade acima de tudo. Tanto buscamos a Deus, clamamos por sua voz sábia e esclarecedora, mas dificilmente entendemos que Deus mora em nossos corações! Ainda temos muito a aprender. Precisamos nos conscientizar, por exemplo, de que nada nos pertence e nós nada mais somos, do que filhos de Deus. Tanto nos preocupamos com as nossas aparências ilusórias, manias, vícios diversos, mas não
procuramos entender que nós somos a manifestação de Deus, a qual apenas vibrará em harmonia com este infinito universo, com esta maravilhosa criação, no momento em que formos capazes de servir incondicionalmente aos nossos irmãos, amando a todos e, desta forma, portanto, estaremos amando a Deus!
Se nós buscamos única e exclusivamente o nosso próprio bem, o nosso bem-estar, o nosso reconhecimento, é porque estamos nos colocando numa posição equivocada em relação à nós próprios. Nós pensamos ser aquilo que não somos. Mas quando compreendemos que, amando ao próximo, desejando o bem ao próximo, fazendo somente o bem ao próximo; estaremos atraindo para nós próprios tudo o que aos outros fazemos, com certeza estaremos vibrando em harmonia com o nosso Deus Criador! Sim, pois Deus se manifesta tanto em nós, como em todas as outras pessoas.
Mas nós, como manifestações divinas, precisamos amar,fazer o bem, buscarmos o conhecimento, tornarmo-nos seres sábios, justos e amorosos em relação à tudo e à todos. Se nós somos a manifestação divina, nós precisamos representar corretamente a Deus. Tudo o que fazemos de errado, que vai contra a Vontade de Deus, trará para nós apenas consequências amargas e negativas. Sim, porque nós, como diversas manifestações da essência de Deus, somos o próprio Deus manifestado, e se agimos contra as suas Leis, estamos contrariando a nós mesmos. É preciso entendermos isto!
E se nós sofremos tanto, neste mundo, nesta vida, nesta atual situação... o que foi que fizemos de errado, que não correspondeu à verdadeira Vontade Divina? Ao tomarmos
a consciência disto, se tornará muito mais fácil entendermos os nossos problemas com maior realismo. Pois o sofrimento só é gerado em nossas almas quando cometemos algum desvio, fora disso não há motivo para que exista sofrimento. Se não estamos vibrando de acordo com as leis da natureza, consequentemente iremos sofrer. Tão logo possamos tomar consciência disso, poderemos iniciar uma grande busca, a busca de um maravilhoso tesouro guardado nas profundezas de nossas almas. Este tesouro, em sua infinita beleza e glória, sempre foi tudo aquilo que realmente buscamos durante todas as nossas existências. As pessoas não buscam a felicidade, a paz, a tranquilidade, o amor? Pois bem, nós temos tudo isto dentro de nós, e poderemos conquistar estas maravilhas tão logo iniciemos esta busca interior, tão necessária para a evolução do espírito nesta experiência humana.
FONTE DE LUZ: trecho do Livro -O EU SUPERIOR - NOSSO VERDADEIRO MESTRE -Leandro Pires
quinta-feira, 16 de junho de 2011
O Supérfluo e o Necessário
Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.
Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.
(Chico Xavier)
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